
O declínio foi impulsionado pelo aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que elevou a incerteza entre os exportadores.
Em julho, o ICEI já havia apresentado uma queda discreta, de 1,7 ponto, mas em agosto a redução foi mais intensa, de 2,9 pontos, totalizando 4,6 pontos em dois meses.
Segundo Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a indústria exportadora costumava se proteger da baixa demanda interna vendendo para o exterior, mas a nova taxação americana alterou esse cenário, pressionando a confiança do setor.
O Índice de Expectativas, que avalia a percepção dos empresários sobre os próximos seis meses, também caiu significativamente, de 52,2 para 47,2 pontos, refletindo o pessimismo crescente.
Com isso, o ICEI dos exportadores ficou abaixo do ICEI geral da indústria, que engloba empresas voltadas apenas ao mercado interno, atualmente em 46,1 pontos e há oito meses indicando falta de confiança.
Confira o estudo na íntegra: